A acessibilidade é uma preocupação que vem se tornando cada vez mais notória e já é uma das principais pautas de políticas públicas. No entanto, o que muitos não consideram é que essa acessibilidade também é necessária no ambiente digital.

O que é essa acessibilidade no ambiente digital?

Acessibilidade digital é tornar acessível as informações contidas naquele site, para qualquer pessoa, independente de por qual plataforma ou qual mecanismo ela use para navegar no site.

Uma pessoa, independentemente de suas dificuldades de visão, coordenação motora ou outros problemas, deve conseguir acessar as informações do site de alguma maneira, seja navegando pelo teclado, por comandos de voz, leitor digital ou outros mecanismos que possam vir a utilizar.

Por que investir em um site acessível?

Muitas pessoas negligenciam a parcela da população que possui alguma dificuldade para navegar em sites da internet, mas ao fazer isso não imaginam que estão ignorando certa de ¼ da população brasileira, o que movimentam uma quantia considerável no mercado.

Mas, mais do que um pensamento de lucratividade, fazer um site acessível é muito mais uma questão de empatia. Mostrar preocupação pelo outro e colocá-lo como um dos alicerces do seu negócio, mostrando preocupação e solidariedade.

Além disso, em Janeiro de 2016 entrou em vigor a LBI – Lei Brasileira de Inclusão, que entre diversos itens, temos o Art. 63, que fala sobre ser obrigatória a acessibilidade nos sites mantidos por empresas com sede ou representação comercial no país ou por órgãos do governo, garantindo assim a disponibilidade da informação, conforme as práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.

Como ter um site acessível?

De acordo com a WCAG (Web Content Accessibility Guidelines), o principal documento que rege essas regras a nível internacional, existem quatro princípios básicos que os sites devem ter:

Perceptível: as informações devem ser apresentadas de forma clara e com fácil acesso.

Operável: qualquer usuário deve conseguir navegar naquele site.

Compreensível: a informação exposta deve ser entendível.

Robusto: O conteúdo deve ser feito de forma que consiga ser interpretado por diferentes tipos de pessoas e tecnologias assistivas.

Seguindo esses princípios, é necessário fazer uma análise completa do seu site, testes com diferentes pessoas, tentar se colocar no lugar do outro também é fundamental. Para ajudar na análise, existem vários programas que auxiliam, como por exemplo alguns que te permitem testar o site simulando a visão de daltônicos, para garantir que as informações não estão se misturando com as cores.

Fonte: Hand Talk | Web para Todos | planalto.gov | Essential Accessibility